quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os Domingos Precisam de Feriados

Toda Sexta-feira á noite começa o Shabat para a tradição Judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.

  Hoje o tempo de "pausa" é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações para não nos oculparmos. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a industria do intretenimento cresce nessas condições.

Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências poucas interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é bom nem ruim. dia pronto para ser esquecido, se não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo..

Entramos num novo milênio, um novo ano num mundo que é um grande shopping. A internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividades incessantes. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim. Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.

As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...

Nossos namorados querem "ficar", trocando o "ser" pelo "estar".
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI- um dia seremos nossos?

Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco.
 Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos... Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.

O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas fazem no descanso é: O QUE VAMOS FAZER HOJE? Já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo. Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este grande "radical lvre" que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo um amercadoria.
 
Em tempos de novo Milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido a caminhada. A prática espiritual deste milênio (novo ano) será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.

Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como cancluído.

Autor: Rabino Nilton Bonder

domingo, 1 de abril de 2012

Das Águas Amargas para Água da Vida.


Das Águas Amargas Para a Água da Vida

A caminho das águas amargas

É muito impressionante passear pelo deserto de ônibus com ar condicionado, ou mesmo fazer uma caminhada de algumas horas no deserto. Mas foi algo bem diferente quando um povo de vários milhões de pessoas, com suas crianças, seus animais e seus utensílios domésticos, andou pelo deserto durante três dias, padecendo com o calor, os perigos, a fome, a sede, o cansaço e a exaustão. É verdade que eles conseguiram escapar dos patrões egípcios que os mantinham como escravos e o exército egípcio foi "tragado de todo" pelo mar, como diz Hebreus 11.29. Em Êxodo 15.1 está escrito: "Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e disseram: Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro." Que grande livramento foi esse milagre de Deus! Por detrás de Israel estava a poderosa e protetora mão de Deus, que afugentava os inimigos; sobre o povo de Israel estava a nuvem da glória que dirigia, conduzia e indicava a presença de Deus; diante dele estava a Terra Prometida que oferecia leite e mel – mas debaixo de seus pés só havia areia quente e pedras! Assim eles vaguearam pelo deserto de Sur e não encontraram água. As gargantas estavam secas, as crianças choravam, os animais berravam. Então, depois de três dias – e não foi uma miragem! – eles viram muita água. Com alegria e expectativa eles correram depressa para lá. Água! Água! Mas, que horror! Ela era muito amarga, um líquido intragável e venenoso. Todos gritaram: "Mara! Mara!" (= amargor!). Que dolorosa e amarga decepção! "Moisés, o que é isso? Tu nos guiaste até aqui para que morramos de sede?", gritaram as pessoas indignadas. "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?" (Êx 15.24). Agora reinava a indignação e a raiva no meio daquela grande multidão sedenta. Até mesmo uma multidão disciplinada pode fugir ao controle quando é exigida além de suas capacidades. Mas nem ao povo escolhido de Deus, nem a nós é permitido fazer-Lhe a pergunta repreensiva: "Por que permites que teus filhos experimentem tanta frustração e amargura?!"



Nós cristãos também passamos por decepções de vez em quando, decepções por parte de pessoas ou de circunstâncias adversas. Como conseguimos nos arranjar com essas amargas frustrações? Como reagimos quando somos sacudidos e perdemos o rumo por falta de vigilância interior? Reagimos segundo a natureza do Cordeiro, de Jesus, que deveria ser também a nossa natureza, ou ficamos indignados? A amargura é uma erva daninha que procura nos sufocar, uma raiz que sempre procura se alastrar em nossas vidas. Mas em nós não deve acumular-se muita "água de amargura", pois quando ela fica represada em nosso íntimo, Satanás prontamente estará a postos transformando essa amargura em rebelião e ira. Ele, porém, não deve alcançar esse objetivo! "Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados", adverte-nos o Senhor em Hebreus 12.15. Quando falamos com amargura sobre outras pessoas, contaminamos os que estão ao nosso redor e nos tornamos culpados, pois pecamos. Jesus quer libertar-nos desse pecado! Quem não quer vencer ou abandonar a amargura em nome de Jesus, não precisa admirar-se quando fica melancólico e triste. Conheci pessoas que se afogaram no "lago da amargura". Mas na cruz de Jesus há poder para a vitória! Quem afirma que ao seguirmos a Jesus estamos livres de temores e decepções, está mentindo. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (Jo 16.33). Devemos reivindicar para nós essa vitória sobre a amargura em nome de Jesus, devemos tomar posse dela pela fé. O apóstolo Paulo, aprovado no discipulado de Jesus, testemunha: "...que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14.22). Andar no caminho estreito e penoso tem valor eterno, pois ele conduz ao alvo celestial: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8.18), garante-nos Paulo. Um poeta lírico escreveu uma oração muito bonita, que também deve ser a nossa: "Faze com que eu me aquiete, meu Senhor e Deus. Que eu ouça somente a Tua voz na felicidade e na aflição. Estende Tuas mãos caridosas sobre meu caminhar, faze com que minha vista e meus pensamentos estejam direcionados somente para Ti".



Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos

Por que Deus levou Seu povo pelo deserto, ao invés de conduzi-lo pelo caminho direto, plano e cômodo junto ao litoral, em direção à Terra Prometida? Encontramos uma primeira explicação em Êxodo 13.17: "Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito." Naturalmente Deus, que sonda os corações, conhecia Seu povo e sabia das suas limitações. Oxalá nós mesmos conheçamos nossas limitações! No deserto eles não tinham outra alternativa do que seguir a nuvem que ia adiante deles. Mas existem ainda duas explicações mais profundas porque o povo de Israel foi conduzido exatamente nesse caminho em sua jornada para a Terra Prometida. Encontramos uma delas em Isaías 60.16: "...saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, o teu Redentor, o Poderoso de Jacó." Agora, nessa situação, o alvo de Deus era levá-los a conhecer esse Salvador e Redentor. Eles deveriam aprender a confiar nEle! Será que nós também conseguimos ver e reconhecer a ação de Deus em nossas vidas, ensinando-nos e levando-nos a reconhecer Sua intenção mais elevada para conosco? Até o dia de hoje é assim, pois Deus não deixa Seus filhos seguirem sempre por caminho cômodos e sem obstáculos. Cantamos em um hino: "Ele apenas quer que sejamos aprovados em meio ao temor e à aflição". Jesus nos diz: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt 7.13-14). São os caminhos de morte, os caminhos estreitos, que conduzem para a vida!

O próprio Deus dá também a segunda explicação: "Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos" (Dt 8.2). "Para saber o que há no seu coração!", esse é o alvo mais profundo quando Ele conduz você por provações! Para ilustrar, encha um copo de água, coloque um pouco de terra nele, e deixe-o assim por algum tempo. Ao agitar o copo, o sedimento sobe. Às vezes, Deus sacode Seus filhos e os submete à prova de fé. Então, quando sobe o sedimento escuro em nosso coração, podemos reconhecer o que há em nós. A fé precisa ser provada pela obediência. Está escrito claramente em Êxodo 15.25, que o Senhor provou Seu povo. Quando o Senhor nos prova, não precisamos ficar com medo, pois então Ele também assume plena responsabilidade por nós. Ele não abandona nenhum de Seus filhos. "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). E o desfecho da provação foi maravilhoso para Israel! O importante é aprendermos as lições através de algum problema pelo qual estejamos passando no momento, o essencial é que cresçamos e amadureçamos: "...para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pe 1.7). Esse também é o tema central do apóstolo Paulo, que nos adverte insistentemente: "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Ef 4.15). Se não quisermos passar por provações, tornar-nos-emos superficiais e indiferentes e perderemos as maiores bênçãos.



Uma lição divina
Deus apresenta Israel diante dos nossos olhos como um espelho! Aliás, enxergamos muito melhor as fraquezas e os defeitos na vida dos outros do que em nossa própria vida. Israel ainda conhecia muito pouco a seu Deus quando passou por essa situação de angústia. Mas a ajuda do Senhor não estava longe. Temos um Deus clemente e misericordioso, que gosta de ajudar no tempo oportuno. Ele também nos anima a vir a Ele: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4.16). Em relação a Israel está escrito: "Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras!" (Dt 33.3). Também Jeremias conhecia e sabia da benevolência de Deus. Ele pôde anunciar em nome do Senhor: "Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem" (Jr 32.41).

O socorro no deserto estava preparado: "Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces" (Êx 15.25). Será que conseguimos entender isso? Não era truque, não era mágica! Deus queria mostrar de onde vem o socorro. Um exemplo: quando acontece alguma coisa grave a uma criança e ela fica caída imóvel no chão, a amorosa mão do pai levanta sua cabecinha e diz: "Olhe para mim, não se preocupe, eu ajudo você". Deus, nesse caso, realizou um trabalho didático, educando Seu povo, dizendo-lhe: "Não o esqueçam: voltem-se para Mim, eu ajudo vocês. Não murmurem! Não reclamem!"
O que significa essa árvore que transformou a água amarga em água doce? A ação realizada por Moisés tem por base um significado profético muito profundo. Já naquele tempo muito remoto da história de Deus com a humanidade, a árvore foi uma forte referência àquele madeiro do Calvário, onde nosso Salvador nos tirou da miséria do pecado e da perdição. Mais tarde o cajado de Moisés teve o mesmo significado. Vamos continuar lembrando desse fato, pois ele levou a Israel e a nós ao acontecimento central da salvação, ele nos conduz à cruz. Para Israel, a árvore que Moisés lançou nas águas foi a salvação! Qualquer um que, em sua angústia e aflição, vier até a cruz, experimentará ajuda abundante. No madeiro maldito aconteceu nossa salvação, a libertação dos laços do pecado e da morte. Nosso louvado Senhor e Salvador, que na cruz consumou o ato mais difícil e grandioso, também é capaz de solucionar a nossa miséria e as perturbações pelas quais estivermos passando no momento. Nossas dificuldades são Suas oportunidades. Acheguemo-nos à cruz com elas! A água amarga tornou-se doce em um instante, no momento em que entrou em contato com a árvore. Esse é um convite insistente para que nos abriguemos debaixo da cruz! Jesus transforma aquilo que é amargo em doce.
Jesus também ofereceu essa água doce à mulher samaritana no poço de Jacó. Creia-me, essa água viva também jorra para você. Beba abundantemente dela!



O médico celestial

Nesse primeiro estágio da peregrinação de Israel encontramos também a conhecida e incompreendida, e muitas vezes citada declaração: "...eu sou o Senhor que te sara" (Êx 15.26). Gostamos de reivindicar essa maravilhosa promessa para nós ou consolamos a outros com ela, sem avaliar toda a sua profundidade. Evidentemente é maravilhoso conhecer o médico celestial. Mas, de modo superficial, freqüentemente a interpretamos assim: "Esse médico está disponível para consultas a qualquer hora, ele sempre apresenta o diagnóstico correto, cura qualquer enfermidade com certeza absoluta, não onera a previdência social nem o nosso bolso, pois não cobra honorários". De fato, temos um glorioso médico celestial. Mas quão pouco atentamos para as condições ao marcarmos a nossa consulta! Devemos ler todo o versículo e tomá-lo em consideração! Deus disse: "Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara" (Êx 15.26). Esse é o nosso maior problema. Obedecer, ou não obedecer. Desejamos a cura, mas será que obedecemos ao Senhor? Entretanto, não queremos sustentar nenhuma teoria antibíblica barata, que diz: aquele que teme a Deus vai bem, e só o pecador fica doente. A questão não é tão simples assim! Pois nós não conhecemos os desígnios e planos de Deus com cada pessoa individualmente. "Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. Porque ele faz a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam. De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará" (Jó 5.17-19). "Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11.33). Elias não adoeceu – ele subiu ao céu num redemoinho. Mas Eliseu morreu de uma enfermidade. Na verdade, Deus quer um povo sadio, mas Ele também quer obediência. Caso Ele nos conduza por um caminho de sofrimentos, bem-aventurados somos se pudermos dizer: "Senhor, seja feita a Tua vontade!" E bem-aventurados somos se soubermos que temos uma igreja que intercede por nós. Quando Jesus ouviu que Seu querido amigo Lázaro estava enfermo, Ele fez uma declaração muito importante, que também é muito significativa para nós: "Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado" (Jo 11.4). Isso também vale para nós! Em caso de enfermidade podemos pedir sinceramente a cura, mas devemos deixar por conta do Senhor o Seu proceder, seja curando-nos pela fé, seja ajudando-nos por meio de tratamento médico, ou seja até tomando-nos para Si. De qualquer maneira, tudo deve ser para a honra de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado em nossas vidas! Infelizmente, muitos filhos de Deus estão fixados apenas na cura física e não pensam que na enfermidade Deus também pretende dizer e ensinar-nos muitas coisas que servem para o nosso bem. Assim como Deus conduziu Seu povo com mão segura através do deserto para a Terra Prometida, Ele também quer preparar-nos para o lar celestial, tanto em dias de saúde como em dias de enfermidade. Confiemos nEle em obediência à Sua Palavra! (Burkhard Vetsch - http://www.apaz.com.br/)

domingo, 28 de agosto de 2011

Sinceridade ou Pura Maldade?




Esta semana ouvi uma conversa de duas mulheres dentro do metrô, que pra variar, estava lotado. Pelo o que deu pra entender elas estavam lavando "roupa suja" e uma delas se dizendo ser muito sincera em suas palavras, esbravejava insultos e palavras de humilhação a outra, e sempre justificando-se " sou muito sincera, e o que tenho que falar, falo é na cara". 

Isso me fez pensar um pouco sobre o que ser sincero, Pois não consegui ver sinceridade nenhuma, naquela mulher, e sim, prazer e satisfação em humilhar a outra com insultos e xingamentos, que ferem e machucam as suas vitimas. Me veio a memoria algumas situações vividas por mim, e por alguns amigos que foram vitimas de pessoas com esse tipo de comportamento, então surge a pergunta:

O que é ser sincero? Será que posso falar tudo o que penso com uma pessoa, só porque sou sincero? Sincero é uma pessoa que só diz a verdade? Como definir o que é uma pessoa sincera?
Definição da palavra sinceridade no dicionário é: Qualidade de ser transparente e honesto sem fingimento. Podemos dizer que sincera é aquela pessoa racional, que diz a verdade através do coração quando coloca sua opinião. Sincera é a pessoa que não fala sempre a verdade, mas pensa e vive sempre a verdade na sua vida. Sair falando o que pensa insultando as pessoas, ofendendo com xingamentos e gritos "doa a quem doer" não é, e nunca será sinceridade, é pura maldade.

A bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio, pessoas que agem assim, estão cheios de maldade de coisa ruim, falar o que pensa sem se importar com o outro, não é sinceridade, é manifestar  sua opinião sem temer os efeitos e consequências que ela possa causar na sociedade.
A sinceridade é uma virtude de pessoas boas, porque ser sincero e transparente tem mais a ver com sua própria vida do que com as dos outros.

A palavra sinceridade aparece várias vezes na bíblia, dizendo que temos que ser sinceros primeiramente com Deus, com nós mesmos,  e com os que estão á nossa volta.
 "A sinceridade dos íntegros os guiará, mas a perversidade dos aleivosos os destruirá." Pv 11:3
"Quem anda em  sinceridade, anda seguro; mas os que perverte os seus caminhos ficará conhecido" Pv 10:9
'Estas coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas" Zacarias 8:16.

Falar a verdade é bom, ser transparente também, o que precisamos é fazer isso de forma correta e respeitosa com justiça e amor. O que é inadimissível são pessoas de carater mal, que tem prazer em humilhar os outros confundindo sinceridade com crueldade pura e descarada.
Sejamos sinceros e transparentes, principalmente em nossas ações.

Há uma frase que diz: Se fossemos sinceros em dizer o que sentimos e pensamos um dos outros, em declarar os motivos e fins de nossas ações, seriamos reciprocamente odiosos e não poderíamos viver em sociedade. Marquês de Maricá. 

Isso é uma grande verdade, até porque, quem fala o que não deve escuta o que não quer.

Pense nisso!!



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nas Raias da Descrença


Por acaso você já se indignou tanto com o mal e com a injustiça no mundo que simplesmente quis gritar "Por que? Por que, Senhor?". Basta você assistir ao noticiário de televisão para ficar chocado diante do infindável desfile de tragédias humanas, da dor e do sofrimento. Quem sabe você tenha recebido a noticia de uma grande injustiça: Outro motorista embriagado que fugiu de um acidente onde pessoas inocentes foram mortas; outro marido que abandonou a esposa e filhos para buscar o próprio prazer; outro criminoso libertado em virtude de falha na justiça humana, outra mãe que abandonou seu bebê no lixo, uma manipulação aqui, uma politicagem ali - e a lista continua indefinidamente. Por que?? Perguntamos. 

Bom, se você já se sentiu assim, o Salmo 73 lhe trará grande consolo.
A segurança e a auto confiança do salmista estavam destruídos. Sua fé estava prestes a deslizar por uma encosta escorregadia que o conduziria á descrença.
É perfeitamente possível compreender sua revolta interior: Ele não conseguia explicar e entender porque os ímpios prosperavam, enquanto ele, servo do Senhor estava sofrendo injustiças. Por que? pergunta ele.


Parece que os ímpios tem um "poder" de influencia sobre os fieis. A influencia de incitá-los a duvidar que Deus observa sua angustia. Parece que nada barra o avanço dos ímpios, pois tudo o que eles tocam parece virar ouro. (v.10) Sua arrogância é escarnecedora: "Como o sabe Deus?". Supõem eles que Deus não tem conhecimento daquilo que fazemos, e portanto podemos agir como bem desejamos. Essa postura maligna abala tanto o salmista que ele eleva as mãos aos céus em atitude de desgosto concluindo: "Tudo foi em vão" (v.13). Ele sente que de nada valeram seus esforços por conservar puro e inocente seu coração.
Hoje, acontece o mesmo, nós podemos ser influenciados pelas as mesmas situações se desviarmos os olhos do Senhor, olhando somente para as injustiças á nossa volta. Porém, o salmo sofre uma súbita mudança no versículo 17. "Até que entrei no santuário de Deus e atinei para o fim deles" Sl 73;17. Quando o salmista entre na presença de Deus e reflete sobre o fim dos ímpios, ele reconhece que estava embrutecido pela revolta de ver tanta injustiça.
Os ímpios estão num lugar escorregadio, pois acabarão se encaminhando á ruína se permanecerem no caminho do mal. A imagem do sonho no versículo 20 é bem impressionante.
"Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares desprezarás a imagem deles".

O salmista Asafe, sente-se envergonhado nos versículos 21-22 por ter deixado seu coração amargurado, seu espírito desgostoso, diante daquilo que considerava como problema insuperável para Deus. Agora, porém, ele vê que esteve "embrutecido" e "que nada sabia"; que agiu como um animal (v.22). Nós agimos da mesma forma quando deixamos de ver as coisas do ângulo de Deus.
Jó é um exemplo dessa atitude. Mas essas verdades lhe voltaram á consciência quando ele começou a duvidar de Deus em meio as tribulações. Quando Deus finalmente se voltou a ele, Jó humildemente concluiu que tinha falado do que não entendia. "Coisas maravilhosas demais para mim, e que eu não compreendia" (Jó 42:3).


As vezes, é difícil não sentir revolta  e não ficar abalado diante de tantas coisas injustas e podres que se apresentam diante de nós, pois somos bombardeados com injustiças por todos os lados. Mas, ao nos aproximar-mos de Deus, entrando em sua presença, entendemos que o que realmente conta é o fim da nossa  caminhada com Deus, e a vida deve ser vista por nós, filhos de Deus, á luz da eternidade.
E quando você estiver cansado  quase desfalecendo na fé, por causa dos que procedem com maldade e injustiça declare como o salmista Asafe:
"Ainda que minha carne e minha alma desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" Salmo 73:26.




sábado, 13 de agosto de 2011

Eu, Mulher



"Mulher virtuosa, quem a achará? Ela vale muito mais da que Jóias preciosas" Provérbios 31:10.

Postado por Pâmela Caroline.

Quando você olha no espelho, como você se vê? Gorda, magra, alta, baixa, velha.....
Os valores de beleza apresentado pela sociedade  para a mulher nos tempos de hoje, são totalmente opostos ao valores estipulados  por Deus,  o criador da mulher. Com o avanço da medicina, e com dinheiro, você pode comprar tudo aquilo que talvez  você não goste na sua aparência quando se vê no espelho.

Há hoje, uma beleza feminina que está em extinção. A beleza da mulher,  que quando se olha no espelho, vê uma mulher de valores, com escolhas certas, que tem seu coração em Deus e não em sua aparência.
O que faz com que uma mulher seja bonita não deve ser os enfeites exteriores, como as tranças no cabelo, jóias de ouro caríssimas, bolsas e acessórios ou o luxo dos vestidos. Mas sim o intimo do coração com espírito gentil e tranquilo, que não parece, mas que tem muito valor diante de Deus e dos homens. I Pedro 3:3

A Bíblia fala a respeito de mulheres lindas e honradas como: Sara, Rebeca, Raquel, Rute, Mirian, Maria e outras.. Mulheres que são exemplos de vida e beleza.
As vezes esquecemos que fomos criadas por Deus para sermos delicadas, ser feminina e bela. A beleza da mulher virtuosa que fala em provérbios 31, não é uma beleza conquistada com cirurgias plástica, nos salões de beleza ou nas academias e  lojas de grifes. Essa beleza não pode ser comprada.

Uma mulher virtuosa não se deixa levar por outros valores na sua vida a não ser os de Deus.
I Timotéo 2:9-10 diz: " Do mesmo modo, quero que as mulheres se vistam com descencia, modéstia e descrição, nem com tranças nem com ouro ou pérolas, nem com vestidos caríssimos; mas, se vistam de boas obras, como convém as mulheres que afirmam servir a Deus"
São coisas tão simples, mas que na pratica delas não jamais seremos influenciadas pela:
* Pela padrão de beleza da mídia.
*Pela própria cobrança quanto a nossa aparência.
*Negar os valores valores de Deus.

Provérbios 31:10-31 é uma descrição coerente de uma mulher embelezada pelas virtudes de sua sabedoria e da  prática do amor.

Infelizmente, há mulheres que perderam completamente sua origem, sua honra e descencia. Por causa de comportamentos vergonhosos, as mulheres são ridicularizada e desvalorizada nas músicas com duplos sentidos, exibem seus corpos trabalhados na cirurgias plástica e academias, nas mídias, nas ruas... As vezes,  sinto até vergonha de ser mulher quando vejo o comportamento de algumas delas.

Como é a Mulher virtuosa:
*Suas atitudes são sábias. Força e dignidade são seus vestidos; não se preocupa com o futuro. Abre a boca com sabedoria, e o ensino da bondade está na sua língua. Pv. 31:25-26
Pra agir em uma crise
Pra ser amiga e companheira
pra ser conselheira. A mulher sábia edifica sua casa e a tola com suas mãos a destroí.

* Ela é forte. Não se abate diante das dificuldades, age com determinação e força. (Guerreira)
*Ela é trabalhadora. Cuida da sua casa e sua família. ( e ainda trabalha fora pra manter o lar)
* Ela é fiel. Não só ao seu marido, mas a Deus. Pv. 31:11-12
*Ela ilumina sua casa. (é  coluna que sustenta a família) Pv. 31:18
* Ela Teme ao Senhor. Pv. 31:30
" Enganosa é a graça e vã e a formosura, mas a mulher que teme ao senhor, essa será louvada"

É muito bom se cuidar, se valorizar como mulher. Toda mulher gosta de se vestir bem, de ficar bonita bem maquiada, elegante, enfim, tudo isso é bom e faz bem para a alma e pra auto-estima da mulher.
Mas, nós mulheres, não podemos nos esquecer da nossa essência  feminina, a beleza interior da mulher de Deus tem que sobrepujar a beleza exterior.

Poema: A mulher de Deus
O Senhor a fez
Tirou-a da costela
Agora é sua vez!
Vamos falar dela

Pode ser chamada
De mãe, filha ou cunhada
Porém sempre amorosa
Essa é a mulher virtuosa!

Sempre pronta para tudo
Sorrindo com os seus
Pode ser também chamada
A mulher de Deus!

Não importa se..
Sorrindo ou chorando
Por você ela sempre estará sempre orando!

Eis que é maravilhosa
Essa é a mulher virtuosa!

Karine Sena.

Postado por: Pâmela Caroline

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Assumindo a Culpa


É bem conhecida a história do dia em que o Rei Davi, passeando pelo terraço da sua casa real, viu uma bela mulher tomando banho e, assim deu início a uma série de tragédias em sua vida.
Essa mulher era Bete-Seba, esposa de Urias o heteu, que na ocasião estava no campo de batalha em defesa do império de Davi.
Davi bancando o espertinho, mandou chamá-la e dormiu com ela, engravidando-a. Para encobrir seu pecado, ele manda chamar o marido dela, para voltar para casa e "desfrutar" de sua mulher. Agindo assim, Davi tinha esperança que Urias se deitasse com sua mulher e mais tarde acreditasse que o filho era dele. O fiel Urias, recusou o prazer físico de dormir com sua mulher , enquanto seus companheiros arriscavam suas vidas no campo de batalha.

Em desespero, Davi ordenou que Urias fosse enviado a linha de frente no combate e lá fosse abandonado sem proteção, dos demais soldados para morrer. A estratégia de Davi funcionou: Urias foi morto.

A esta altura, Davi já era culpado de violar a metade dos dez mandamentos. Havia cobiçado, matado, cometido adultério, roubado a mulher de outro homem e ainda levantado falso testemunho.
Tudo isso acabou deixando marcas profundas em Davi. O salmo 32 descreve como Davi se sentiu depois do pecado e antes da confissão. Ele decidiu guardar segredo disso tudo, e "aguentar a parada". Mas parecia que sua força havia sumido e seus ossos se esfarelavam. Finalmente, concluiu ele, "Confessarei ao Senhor as minhas transgressões" (Sl 32:5).
O salmo 51 é o registro da confissão de Davi perante o Senhor.

Deixar de confessar a Deus os nossos pecados resulta em graves consequencias físicas, emocionais e espirituais. Não adianta tentar esquecer os pecados. Davi sentia que seus ossos fossem explodir, sentia que suas forças era sugada do corpo nos dias em que se recusava confessar o pecado a Deus. (Sl 32:3-4).

Quando Davi caiu em si, ele chegou a três conclusões:

"Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que era mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar" Salmo 51:4
Fazer mal ao próximo é pecado, mais, muito mais, é uma afronta ao amor de Deus e sua santidade. Davi estava profundamente triste por ter pecado contra Deus. Não era só um peso na consciência, era uma tristeza moral e espiritual. O maior ofendido da história é o próprio Deus.

"Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade o meu pecado." Salmo 32:5
Tomou a decisão de não mais esconder seus pecados de Deus, ele confessou! Viu que sua atitude em não confessar estava errada.

"Eu nasci na iniquidade, em pecado me concebeu minha mãe"  Salmo 51:5
Hã, a nossa natureza humana!  Davi apelou para o fato de ser pecador e falho desde sua concepção.
Essas conclusões são princípios universais que continuam valendo para nós hoje.

Conclusão: Infelizmente, o pecado continua a permear a humanidade. Pode parecer estúpido, mas insistimos em fazer as coisas do nosso jeito. Talves nenhum outro pecado, apesar das lições mais que suficiente do passado, tenha acometido a atual geração tanto quanto o da infidelidade conjugal. Temos a tendência de racionalizar e a tentar justificar essa conduta, que ainda que Deus tenha condenado a promiscuidade na escritura com os termos mais duros.

O pecado de Davi era muito grave, mas o arrependimento fazia parte da sua vida, e o seu amor e temor por Deus, trouxe a ele perdão e restauração espiritual e moral, embora tenha sofrido terríveis consequências dos seus pecados, ele é chamado como o homem segundo o coração de Deus.

As pessoas segundo coração de Deus, não são santas, sem pecado nenhum, são pessoas que se arrependem, confessam e abandonam o erro.

O Restaurador de Vasos.



" Compadece-te de mim, Senhor, porque me sinto atribulado; de tristeza os meus olhos se consomem, e a minha alma  o meu corpo. Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniquidade, e os meus ossos se consomem. Tornei-me opróbrio para todos os meus adversários, espanto para os meus vizinhos e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Estou esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado. Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida."   ( Salmo 31:9-13 )

Este salmo de Davi, é um clamor a Deus por salvação, livramento e direção. É o clamor de todos os necessitados nos tempos de hoje. Davi se sentia inútil e deprimido, um vaso quebrado que não serve para nada, rejeitado, imprestável e inútil. Muitas vezes passamos por situações que nos leva a este estado de espírito.

Lendo este salmo podemos ver uma mistura de esperança e de medo, pois ele fala de sentimentos humanos, muito fiel a situação vivida no interior dos filhos de Deus cercados pelo sofrimento  e  perseguição.
Nos versículos  9-13,  Davi desabafa diante de Deus seus sofrimentos espirituais e físicos, ele fala a Deus como seus inimigos o atormentavam e murmuravam contra sua vida.
Muitas vezes já me senti assim, como Davi; um VASO QUEBRADO INÚTIL.

O que eu mais amo em estudar o livro de Salmo e a vida do Rei Davi, é ver como ele estava disposto a confiar plenamente em Deus, mesmo diante das lutas e dos opositores que muitas vezes tramavam até em tirar sua vida. Davi sempre reagia de uma forma sobrenatural aos dias difíceis.
Até aqui, falamos sobre  um servo de Deus caído como vaso quebrado e rejeitado. Agora vamos ver como ele reage de todo o sofrimento e perseguição.

"Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos meus perseguidores. Como é grande a tua bondade, que reservastes aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para com os que em Ti se refugiam! Bendito seja o Senhor, que engrandeceu sua misericórdia para comigo, numa cidade sitiada. Eu disse na minha pressa: Estou excluído da tua presença, não obstante, ouviste a minha voz quando clamei por socorro. Amai o Senhor vós todos os seus santos. O Senhor preserva os fiéis, mas retribui com largueza ao soberbo. Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor." (Salmo 31:14-24)

Aleluia!! Davi reagiu se levantando diante do Senhor para ser restaurado. Ele foi procurar refugio em Deus. "Em Ti, Senhor, me Refugio"

Se você, como eu,  já se sentiu excluído da presença de Deus, saiba que o salmista também já se sentiu assim (V. 22)  porém, Deus, espera que a nossa reação seja como a Davi, busquemos N'Ele refugio e restauração. Quando nós levamos tudo aos pés da cruz de Cristo, tudo é restaurado!
Não importa o quão quebrado você está, entregue tudo no altar do Senhor, desça a casa do oleiro e entregue a Ele os seus caquinhos, pois Ele  é o Grande Restaurador de vasos quebrados.

Amem!!